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  • Jorge Alexandre Moreira

Havia um Jabuti no Meio do Caminho



No dia 22 de outubro, acordei às 5 da manhã, saí de casa e fiquei até o meio da tarde em um lugar onde não havia cobertura de celular. Quando voltei à civilização, a primeira pessoa que encontrei foi minha esposa. Ela me ouviu entrando e veio até a porta, olhos arregalados, sorriso enorme.

— Amor, você é um dos finalistas do Jabuti!

É claro que eu tinha esperança. Eu não teria me inscrito, se não tivesse. Mas era uma esperança pequeninha, sabe? Eu acredito que Numezu seja um bom livro, com muitas qualidades, mas ele também é um livro repleto de sexo, drogas e violência explícita. Mesmo com a recém criada categoria de "romance de entretenimento", eu não achava que seria o tipo de leitura que empolgaria o pessoal do Jabuti.

Mas empolgou, aparentemente. E quando lembro, não consigo evitar de sorrir.

Porque não importa quão seguro de si você seja. Ser reconhecido é muito bom.

Numezu é finalista de sua categoria no Jabuti - o que já é um prêmio, sem qualquer sombra de dúvida - e, além disso, também é finalista do Prêmio Aberst, cujo resultado será divulgado no próximo sábado, 7 de novembro.

E a razão pela qual você passou tanto tempo sem ouvir falar de mim é que tudo isso veio exatamente em um momento em que estou pensando sobre e reavaliando minha presença digital.

Não que eu tenha planos de me livrar das minhas redes e tornar-me um eremita digital, mas é certo que essas redes tem ocupado mais espaço do que eu gostaria, em minha mente e em meu coração. E eu preciso entender o quanto dessa interação consigo manter, mantendo, ao mesmo tempo, minha saúde mental, emocional e, claro, tendo tempo para escrever.

Eu vou falar mais sobre esse momento e o movimento que o motivou em alguns dias.

Por ora, amiga, amigo, leitor do blog, eu só queria te dar as boas notícias.

Nos vemos logo.

 



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